

O Modelo Metassistêmico® reproduz, de forma simples, a essência do comportamento do sistema de desenvolvimento humano. Para desenvolvermos esse modelo, consideramos o ser humano como agente em quatro grandes sistemas de informação.
Representante de uma espécie animal (a espécie humana) que possui uma estrutura fisiológica específica de funcionamento, e, na linha da evolução das espécies, encontra-se classificado de acordo com características animais.
O ser humano, neste aspecto, responde ao funcionamento de uma estrutura pré-determinada pelo processo evolutivo das espécies, e é regido por princípios físicos, químicos e biológicos que precisam ser respeitados para que a vida nesta esfera aconteça de forma satisfatória.
O ser humano, na linha evolutiva, possui características animais e processa as informações também de acordo com essas características. O indivíduo biológico tem sua origem de existência interagindo em bandos, respondendo instintivamente ao binômio dor-prazer.
O ser humano como
Indivíduo biológico:


O ser humano como
Eu cultural:
O Eu cultural surge da interação com o meio social, desde a primeira fase de vida da pessoa. Esse Eu se constrói pelo que aprende (por cópia nos primeiros anos de vida; e por cognição, após o aparato cerebral estar preparado para isso) na convivência com os demais em seu entorno.
O Eu cultural não é único, pois se molda em diversos aspectos coletivos, e seu comportamento se condiciona aos comportamentos cultivados pelo grupo do qual faz parte, de forma a atender a necessidade de convivência social.
Associado a isso, o Eu cultural incorpora, ainda, o comportamento-base do Eu biológico, e considera a fase de desenvolvimento na qual está a espécie humana enquanto espécie animal.

O ser humano como
Indivíduo atômico:
O indivíduo atômico é regido pelas leis da física, e está sujeito aos princípios universais naturais.
Como um aglomerado de partículas, o ser humano, necessariamente, interage com tudo de forma sistêmica, não podendo se movimentar de forma desligada do restante do mundo.
Como um aglomerado de partículas, o ser humano está sob a regência de todas as leis que regem todas as demais coisas que existem.
Separamos o indivíduo atômico do indivíduo biológico por uma questão de melhor organização das informações, pois ambos possuem a mesma origem, já que são partes de um mesmo sistema.

O ser humano como
Indivíduo Consciente:
O indivíduo consciente é aquele que compreende a si mesmo, e seu funcionamento, como a integralidade dinâmica dos quatro macro-aspectos (atômico, biológico, cultural e consciência) e age, conscientemente, reunindo as experiências que vive agora com as informações e condições criadas pelo produto da evolução total de si mesmo, como ser individual, coletivo e universal, simultaneamente, dentro do espaço de acontecer da Vida.


O Modelo Metassistêmico, considerando os quatro macro aspectos citados acima, considera que o ser humano precisa acontecer, ou seja, se estruturar, de forma que se torne aceitável para o princípio de continuidade da vida animal, inicialmente como indivíduo biológico.
Partindo desse ponto - e considerando que, biologicamente, o corpo esteja devidamente nutrido e protegido -, o Eu cultural, em sua forma mais íntima de existência (interações sociais com aprendizados), pode ser ou o complicador para a continuidade da vida ou o facilitador para que a vida continue.
De acordo com os pensamentos que são cultivados (frutos da convivência em grupos sociais), fica determinado o processo químico a ser vivido internamente, e, também, o sistema de comportamentos externos que o indivíduo terá.
Se os pensamentos gerados são tóxicos (alicerçados em dor ou prazer), a química a ser processada pela indivíduo biológico será tóxica.
Quanto mais pensamentos e emoções tóxicos são produzidos pelo Eu cultural, mais o Eu biológico organiza-se para processar a toxidade ao invés de se organizar para continuar vivo.
Como o Eu cultural está estruturado intrinsecamente ao indivíduo biológico, suas bases de pensamentos e emoções estão alicerçadas nas memórias básicas sobre dor e prazer, gerando os sistemas de valores sociais baseados em disputas e perseguições.

Considerando o processamento físico-químico natural do sistema humano e analisando a forma geradora atual dos pensamentos e emoções, todo o aparato fisiológico é usado em grande parte para atender a manutenção de um sistema primitivo.
Diante disso, e de conhecimentos sobre o desenvolvimento da espécie humana, o Modelo Metassistêmico organiza as informações de forma a entregar para o Eu cultural uma visão distinta sobre como a interação social pode ocorrer, compreendendo as emoções primitivas e ultrapassando a barreira dos comportamentos instintivos de ataque, defesa ou fuga, que ainda alicerçam os sentimentos humanos; criando, desta forma, as condições para que o Indivíduo Consciente se desenvolva com autonomia evolutiva.
O Modelo Metassistêmico propõe o desenvolvimento de novas estruturas sociais e individuais que sirvam de estrutura para que uma nova evolução cognitiva coletiva aconteça, e que o ser humano possa evoluir em seus princípios geradores de pensamentos e comportamentos e encontrar um outro estado de ser - particular e social - com um sistema de valores apoiado em maior consciência, com maior uso dos lóbulos pré-frontais (parte do cérebro que diferencia a espécie humana do restante dos animais).
Do Modelo Metassistêmico surgiu a TCM - Tecnologia Comportamental Metassistêmica, que é um conjunto de técnicas e informações associadas que geram ecossistemas preparados para que novos aprendizados aconteçam, embasados no funcionamento dos quatro macro aspectos do ser humanos colocados no início desta página.